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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Camaro conversível 'bate' o tradicional; veja avaliação


Chevrolet Camaro Convertible é a versão mais divertida do muscle car (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)Chevrolet Camaro Convertible é a versão mais
divertida do modelo.
Lançar o Camaro conversível no Brasil é visto como um delicado desafio pela General Motors. Segundo o vice-presidente da montadora no país, Marcos Munhoz, um volume de cerca de 50 unidades vendidas por mês poderia até justificar a importação da versão com teto retrátil do muscle car, mas essa é uma meta considerada audaciosa. A opção "tradicional", a cupê, ultrapassou 1,2 mil unidades no mercado brasileiro de outubro, quando foi lançada, até o mês passado, incluindo encomendas.
Trazer mais um ícone da marca para reforçar sua imagem seria uma possível justificativa dos próprios executivos da GM para a vinda do conversível. O argumento é reforçado pelo fato de esse nicho ter começado agora a atrair mais a atenção do brasileiro. Em contrapartida, dois aspectos ainda pesam muito na hora da escolha: violência urbana e altas temperaturas.
Enquanto a GM faz mistério sobre a vinda do carro,  conferimos o desempenho do modelo nas ruas de Indianápolis, nos Estados Unidos, e compara o carro com o modelo cupê disponível no Brasil. As duas versões testadas foram da configuração topo de linha, a SS. No entanto, no caso do conversível, o câmbio é manual e, no Camaro SS, automático. Ambas são transmissões de seis marchas.
Os dois modelos possuem o mesmo motor V8, o mesmo acabamento interno e as mesmas dimensões. A grande diferença está na capota retrátil de lona. Aliás, quem entra no carro pela primeira vez tem que estar consciente de que não se trata de um modelo de luxo, mas sim de um carro esportivo com linhas bem chamativas.
Por isso, não é de se estranhar o largo uso de plástico no interior, mas muito bem adornados com detalhes em resina, luzes de LED nas portas, mostradores analógicos que apontam pressão e temperatura do óleo, voltagem da bateria e temperatura do fluido de transmissão das marchas, e painel de instrumentos com design típico de muscle cars como Camaro, Mustang e Challenger.
Definitivamente, as duas versões foram desenvolvidas tanto para quem está tanto do lado de dentro quanto de fora do carro. O design premiado chama a atenção de qualquer pedestre. E não só no Brasil, que não tem tradição nesta categoria de carro: mesmo em ruas nos EUA o modelo atrai olhares e até perguntas como se era a versão 2012 - no caso, foi o modelo 2011.

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